Maria Fernanda
PSICÓLOGA - CRP 04/80149
Profundidade, acolhimento e transformação - seu inconsciente guarda as respostas que você busca.
PSICÓLOGA - CRP 04/80149
Profundidade, acolhimento e transformação - seu inconsciente guarda as respostas que você busca.
Sou psicóloga clínica, também atuo como psicóloga referência no posto de saúde Bem Viver, e encontrei na minha profissão um caminho para escutar além das palavras, acolhendo não apenas o que é dito, mas também o que silencia dentro de cada um. Acredito que a terapia é um convite para revisitar a própria história, dar novos sentidos às experiências vividas e abrir espaço para novas possibilidades. A transformação começa na escuta e se concretiza no despertar para si mesmo.
No consultório, auxilio pessoas em sua jornada de autoconhecimento e transformação; na saúde pública realizo atendimentos clínicos especializados, conduzo grupos terapêuticos, realizo busca ativa e acolhimento para pessoas em situação de vulnerabilidade psíquica. Minha atuação se estende a casos de maior complexidade, incluindo diversos transtornos psíquicos, sempre com um olhar sensível e uma escuta qualificada.
Atendimento psicológico individual (online e presencial - Em Lavras MG)
Para quem? Jovens e adultos
Como funciona? Exploração do inconsciente, análise de padrões emocionais e desenvolvimento de novas formas de lidar com a vida.
Como funciona a terapia?
As sessões são um espaço de escuta e reflexão, onde exploramos emoções, pensamentos e padrões inconscientes que influenciam sua vida. O processo ajuda a compreender suas relações, fortalecer sua autoestima e promover mudanças genuínas.
Atendimento online é eficaz?
Sim! O online tem a mesma seriedade e sigilo do presencial, com mais flexibilidade.
Valores e forma de pagamento?
A terapia é um compromisso com você mesmo, e cada jornada tem seu próprio ritmo. Os valores são ajustados com sensibilidade à sua realidade, sempre respeitando um mínimo por sessão. Entre em contato e encontraremos juntos um caminho possível.
Segunda-feira: 08:00 - 19:00
Terça-feira: 08:00 - 19:00
Quarta-feira: 07:00 - 10:00
Quinta-feira: Agenda fechada
Sexta-feira: Agenda fechada
Escolhi a gota como símbolo da minha jornada na psicologia porque ela representa transformação. Uma única gota pode parecer pequena, mas quando somada a outras, forma rios, mares, oceanos - assim como cada passo no processo terapêutico.
A gota também carrega um duplo significado: pode ser água, símbolo de renovação e fluxo da vida, mas também pode ser lágrima, que carrega dores e memórias. Ambas são essenciais. A água purifica, a lágrima liberta. E na terapia, aprendemos a acolher as duas, transformando-as em crescimento.
As cores que escolhi traduzem essa jornada: tons suaves como o acolhimento de um lugar seguro; profundos, como as emoções que emergem e se ressignificam; equilibrados, como o processo de se reencontrar.
Se uma gota pode fazer a diferença, imagine o oceano que podemos construir juntos.
É interessante pensar em como a verdade e a mentira se entrelaçam dentro de nós. No Dia da Mentira, a linha tênue entre o que dizemos e o que sentimos mostra que, por trás de cada "mentirinha", há um toque sutil de verdade.
Freud nos mostrou que nossa mente está longe de ser transparente para nós mesmos. O inconsciente fala o tempo todo, mas nunca de forma direta. Ele se esconde nos atos falhos, nos esquecimentos “acidentais” e até nas mentiras que contamos sem perceber. Mentimos para os outros, mas, acima de tudo, mentimos para nós mesmos. Negamos sentimentos, desejos, traumas… Mas o inconsciente não se engana. Ele sempre encontra um jeito de falar.
Lacan, disse que "a verdade tem estrutura de ficção”. Isso significa que nossa relação com a realidade não é objetiva – nós a narramos, a interpretamos e, de certa forma, a inventamos. Quantas vezes não nos contamos histórias para suportar a realidade? A mentira, não é apenas o oposto da verdade, mas uma parte dela. Às vezes, é justamente no que negamos, no que evitamos dizer ou no que transformamos em brincadeira que está o traço mais autêntico do que sentimos.
Em consultório, é comum ver casos assim:
Um paciente dizia que estava "tudo bem" no casamento, mas esquecia constantemente a aliança em casa. O inconsciente revelava o que as palavras escondiam.
Uma mulher afirmava odiar o ex-namorado, mas, curiosamente, toda semana achava um motivo para falar dele. A "mentira" de que ele não importava escondia o quanto ele ainda habitava seus pensamentos.
Um rapaz insistia que escolheu sua profissão por paixão, mas, toda vez que falava sobre isso, mencionava o desejo dos pais. Será que a mentira estava na boca ou na escolha?
Nosso objetivo na terapia não busca desmascarar, mas compreender. E, às vezes, precisamos atravessar nossas próprias ficções para encontrar a verdade que sempre esteve ali, esperando para ser ouvida.
Atuar como psicóloga vem sendo uma experiência enriquecedora e transformadora. No SUS, meu trabalho se volta para acolher demandas urgentes da comunidade, oferecendo suporte a quem, muitas vezes, nunca teve acesso à psicologia.
O cuidado na rede pública é essencial para garantir que o sofrimento psíquico não passe despercebido e que cada pessoa tenha o direito de ser ouvida e acolhida. Já no atendimento particular, posso oferecer um acompanhamento mais aprofundado e contínuo, respeitando o tempo de cada processo terapêutico. A escuta se amplia, e o trabalho se torna mais personalizado, permitindo explorar questões com mais profundidade e construir mudanças duradouras.
Seja no serviço público ou no particular, meu compromisso é o mesmo: garantir que a psicologia seja acessível e valorizada.
O SUS é uma conquista essencial para a população mais vulnerável, e fortalecer o acesso à saúde mental é um passo fundamental.
Você já refletiu sobre como a psicologia pode transformar vidas?
Sempre me surpreendo com o carnaval.
Parece que, por um breve momento, podemos abandonar os papéis diários e nos reinventar - ou será que, no fundo, estamos revelando quem realmente somos?
Confesso que, fico intrigada com essa dança e me pego refletindo em plena sexta-feira de carnaval: ao escolher uma fantasia, será que me escondo ou exponho pedaços de mim que o cotidiano insiste em censurar? Já ri sozinha observando os bloquinhos ao notar que, o carnaval acaba se tornando uma espécie de terapia coletiva - uma oportunidade para sermos sinceros com nossa própria complexidade, mesmo que, por alguns instantes.
Cada confete pode ser um pedaço da nossa verdade, ou pelo menos, uma boa desculpa para sorrir.
E ai, deixo essa pergunta: no carnaval, você usa uma fantasia ou revela quem realmente é?